Ministério Público investiga delegado Da Cunha por suspeita de enriquecimento ilícito

Promotoria quer saber se ele lucrou com vídeos de operações; policial nega monetização

O delegado da Polícia Civil de São Paulo Carlos Alberto da Cunha, o Da Cunha, posa para foto exibindo fuzil - Redes sociais/Facebook

O Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito civil para apurar se o delegado de polícia Carlos Alberto da Cunha, 42, conhecido como delegado Da Cunha, ganhou dinheiro com vídeos de operações oficiais da Polícia Civil postados por ele nas redes sociais, o que seria irregular.

De acordo com a Promotoria, caso confirmada, a monetização desse tipo de conteúdo pode configurar enriquecimento ilícito, porque os policiais não podem, em tese, usar cargos públicos nem empregar bens e materiais da Polícia Civil para benefício próprio, conforme prevê a lei de improbidade administrativa.


Delegado Da Cunha durante operação policial compartilhada por ele nas redes sociais - Reprodução/Youtube

“Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no artigo 1° desta lei”, diz trecho do artigo 9º.

Da Cunha ganhou projeção nas redes sociais com a divulgação de vídeos de operações policiais das quais participava na zona leste de São Paulo. O delegado negou publicamente que tenha tido ganho financeiro com postagens no YouTube, a não ser nos últimos meses, quando criou uma fundação.

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