Por que a Globo demorou doze horas para expulsar a agressora do BBB 22

Pressão nas redes repercutiu junto a patrocinadores, que investem quase 700 milhões no programa e 'pediram' para a direção reavaliar a decisão de mantê-la 

A cena foi ao ar no final da noite da segunda-feira (14) e provocou uma inflamada – e imediata – reação nas redes. Não só lá. No próprio Big Brother Brasil, o apresentador Tadeu Schmidt pareceu incomodado e constrangido com a cena que ele (e o Brasil todo) acabara de ver. 

Uma das participantes, Maria, usou um balde para agredir a rival Natália, ao usar uma força acima do normal para jogar água sobre sua cabeça, uma metáfora de uma grande cusparada na “inimiga”. Apesar do clamor nacional, das imagens que não deixavam dúvida alguma, de o assunto “Maria” e “agressão” virarem trending topics no Twitter, a Globo demorou mais de 12 horas para decidir pela expulsão da atriz. Por quê? 

Porque, a princípio, a cúpula do programa avaliou que não seria bom perder a participante, e que a agressão, vá lá, pode ter sido involuntária. Ela pediu desculpas. As desculpas foram timidamente aceitas…  

Mas como num efeito cascata, a pressão dos espectadores nas redes repercutiu, claro, nos patrocinadores. 

São eles que vão injetar quase 700 milhões de reais no reality este ano – as cotas variam de 11 milhões a 92 milhões. Lembra que Tiago Leifert disse que o programa ajuda a pagar os salários de todos da emissora? Pois é. Money talks. Por pressão dos anunciantes que, obviamente, não pagam tão caro para terem suas marcas associadas a baixarias e agressões, a direção do programa “reavaliou cuidadosamente as imagens” (segundo suas próprias palavras) e decidiu expulsar Maria. 

Procurada por VEJA, a Globo não comentou o motivo que a levou a demorar  mais de 12 horas para decidir pela desclassificação da atriz. 

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