MULHER MATA O ESPOSO COM DIVERSOS TIROS NO INTERIOR DE SP

Ela vinha sofrendo agressões do marido e estava cansada de apanhar...

O ex-policial militar Matheus Mendonça Rodrigues, de 30 anos, morreu hoje após ser baleado pela esposa, policial militar, na casa onde moravam no bairro Jardim Pinheiros, em Araçatuba, no interior de São Paulo. A mulher, de 28 anos, foi liberada após prestar depoimento.

Segundo a Polícia Civil, Matheus foi baleado pela mulher durante um desentendimento entre o casal. O ex-policial teria se exaltado e passou a agredir a esposa com socos e chutes. A mulher, que é PM, teria conseguido pegar a arma e atirou uma vez em Matheus para se defender.

Ainda segundo o registro policial, mesmo ferido, o homem teria continuado as agressões e tentou enforcar a mulher, que fez mais disparos contra Matheus. O rapaz foi ferido no braço, perna, tórax e abdômen.

"Ela efetuou um disparo que não o conteve. Por isso, ela efetuou outros disparos mais instintivamente, ela não sabe dizer quantos", diz Getúlio Nardo, delegado.

A própria mulher ligou para o Corpo de Bombeiros e para a Polícia Militar pedindo socorro e comunicando que havia atirado no marido. O rapaz foi socorrido e levado para a Santa Casa, em estado grave. Ele passou por uma cirurgia de emergência, mas morreu durante a madrugada.

A policial militar, que não teve o nome divulgado, estava com diversos hematomas pelo corpo e também precisou passar por atendimento médico.

Após ter alta, ela foi levada para a delegacia. Ela prestou depoimento, entregou a arma usada, uma pistola ponto 40 da corporação, sendo liberada, na sequência. No entendimento do delegado que registrou o caso, a mulher agiu em legítima defesa.

"Ela relatou que as discussões eram constantes e já havia sofrido agressões. Além disso, as marcas que ela apresentava mostram que de fato ela foi agredida", acrescenta o delegado.

Matheus era soldado da Polícia Militar e atuava na região de Sorocaba, também no interior paulista. No entanto, ele foi exonerado após responder a processo administrativo. A data da exoneração e o motivo que o fez responder a um processo administrativo não foram informados pela PM.

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