GOVERNO LULA DISPÕE DE 50 BILHÕES PARA 'COMPRAR' DEPUTADOS E SENADORES POR APOIO POLÍTICO

Quanta diferença de um para outro. Tudo que o outro fazia nesse sentido, era enxovalhado de críticas e acusações até de que mijou em Marte; tudo que esse um faz, é aplaudido até por duendes. O que realmente Alquele outro fez de tão errado para está apanhando até agora? "Não precisa explicar, eu só queria entender", como já dizia um certo macaquinho de um certo programa de humor de TV do passado.

Pelas contas da atual gestão, apenas 200 dos 513 deputados federais são efetivamente aliados do Planalto. No Senado, o desequilíbrio de forças é um pouco menor. Metade dos 81 senadores, em tese, marcharia hoje com o governo. São números frágeis demais para iniciar a discussão de projetos polêmicos.

O primeiro gesto de Lula para melhorar essa realidade mirou os deputados recém-chegados. Três bilhões de reais foram separados para os cerca de 200 congressistas que, por terem assumido os seus mandatos neste ano, não participaram da elaboração do Orçamento definido em 2022. Cada um deles terá direito a enviar 14 milhões de reais para a realização de obras em suas bases eleitorais.

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O governo também ampliou o valor das emendas individuais, recursos que os parlamentares destinam todos os anos aos seus estados e municípios. São 21 bilhões de reais (o dobro em relação ao ano passado).

Antes, cada congressista recebia uma média de 18 milhões de reais. Agora, serão 32 milhões para cada deputado e 59 milhões para cada senador. Somadas a outras rubricas disponíveis, são quase 50 bilhões em verbas.

Uma parte desses recursos, inclusive, vai seguir ritos de liberação muito similares ao criticado orçamento secreto, que foi considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal porque não observava critérios de política pública e de transparência. 

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