SEM TERRAS DESCUMPRE ACORDO COM PT E INVADE FAZENDA DE DIRIGENTE DO PARTIDO

Logo depois das eleições, representantes do MST e do PT acertaram um acordo. Pelo menos nos seis primeiros meses de governo, não haveria invasão de fazendas, manifestações ou qualquer coisa que pudesse gerar algum tipo de instabilidade. Em contrapartida, dirigentes do movimento seriam premiados com alguns cargos estratégicos.

A trégua durou sessenta dias. No início de março, os sem-terra ocuparam três fazendas da empresa Suzano, na Bahia. A invasão tirou o presidente da República do sério: “Isso não tem cabimento. Mete a marreta nesse povo”, disse ele, diante de um grupo de auxiliares.

Depois do desabafo, Lula avisou que iria chamar João Paulo Rodrigues, um dos líderes do MST, para uma reunião em Brasília: “Vou dizer pra ele o seguinte: ‘Cara, você ficou quatro anos que nem um gatinho, quietinho, sem miar. Agora, mal começou o nosso governo e vocês vêm com essa bandalheira...’ ”.

Dias depois, em Mato Grosso do Sul, cerca de 100 indígenas, com o apoio do MST, invadiram uma fazenda no município de Rio Brilhante, provocando uma confusão política ainda mais barulhenta. O alvo foi uma propriedade que pertence à família de um dirigente e militante histórico do PT.

O caso de Mato Grosso do Sul, além de revelar uma flagrante contradição entre o discurso e a prática dos dirigentes petistas, agregou alguns ingredientes ao cardápio de problemas que o governo vai acumulando nesse setor.

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